Aquilo que o morador de uma metrópole faz sem pensar – escovar os dentes com a torneira aberta – leva para o ralo toda a água que um moçambicano, digamos, terá para um dia inteiro. Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água potável, e mais ainda convivem com a escassez. Tratada como inesgotável por quem dispõe dela, a água é um recurso não só finito, como crucial na engrenagem da economia. Sem ela, não se irrigam plantações, não se melhora a saúde, não se implantam indústrias. Enfim, continua-se pobre – e sem água. Mas experiências como a do Tâmisa, um rio antes fétido onde hoje nadam trutas, provam que recuperar mananciais poluídos é possível (ainda que caro). E um pouco de disciplina na hora do banho ou de lavar a louça já ajuda a brecar o desperdício. Vale pelo menos 1 bilhão de agradecimentos.
domingo, 30 de dezembro de 2007
Assinar:
Comentários (Atom)
