EDUCAÇÃO PÚBLICA NO RIO GRANDE DO SUL CORRE PERIGO
É fato que toda a sociedade gaúcha clama por um estado melhor para se viver, com mais empregos, distribuição de renda e, sobretudo, com mais dignidade. Agora, o que é preciso dizer com a honestidade peculiar do gaúcho é para quem o governo Yeda/Feijó está construindo esse Estado. Para a população que mais precisa dos serviços públicos certamente não é. Se fosse, o governo não estaria enxugando recursos da educação, saúde e segurança, e tentando colocar no colo dos servidores a responsabilidade por anos de prioridades para os grandes empresários.
A educação, com a suspensão de qualquer tipo de investimento por cem dias, a partir de 17 de janeiro, fica prejudicada. A medida inviabiliza o início do ano letivo devido a falta de professores e funcionários. Situação que se agrava com os constantes roubos, ações de vandalismo e o atraso nos repasses de recursos para a autonomia financeira das escolas. A contradição do governo é ainda maior, pois sua proposta de modernização não significa melhorias ou construção de bibliotecas, de quadras esportivas, de laboratórios de informática e investimentos na formação e capacitação do quadro de pessoal. Sem essas medidas, a tal modernização não passa de propaganda enganosa.
Sem vender falsas ilusões, os trabalhadores em educação advertem para o fato de que nossas salas de aula continuam abarrotadas com 40 e até mesmo 50 alunos. Por isso é fundamental que os futuros investimentos se dêem em todas as escolas e não através de escolas pilotos. Chega de maquiar a realidade. O governo deve garantir salários e condições dignas de trabalho a todos os educadores, sem as exclusões que as ditas premiações promovem.
A escola pública necessita da participação da comunidade para exigir do governo Yeda/Feijó verdadeiros investimentos.
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